"A súbita sensação de realização após a compreensão da essência de algo."

Minhas palavras são como um olhar acompanhado de um sorriso, são as janelas de minha casa!

Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.

Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)


sábado, 22 de novembro de 2008

Ah, o amor

Não acredito que a humanidade, em uma estrutura tão complexa como o universo, esteja seguindo seu curso aleatoriamente. Pra mim, já foi tudo previamente planejado.
Sempre para nosso crescimento!
Felicidade e (ou) sofrimento, são apenas conseqüência disso, tem valor meramente ilustrativo, como exemplos pra dar credibilidade à experiência. É isso que fazemos o tempo todo, adquirimos prática e conhecimento, a cada ano que passa nos tornamos melhores!
“Melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo”.
Ou pelo menos, é o que deveríamos fazer.
As pessoas mudam tanto com o tempo, logo se tornam irreconhecíveis.
O que se diz hoje, daqui a algumas horas perde o sentido, vira mentira.
O prazo de validade das palavras e sentimentos está cada dia mais curto.
É como se aquele quarto escuro em que você caminhava sem esbarrar em nada, com segurança, tivesse os móveis trocados de lugar.
Sei que somos seres mutáveis e isso está longe de ser considerado algo negativo.
Porém, a superficialidade das relações, a banalização do amor, a facilidade de substituição e talvez o despreparo emocional, está nos transformando em seres racionais demais...
Hipócritas demais...
Quanto mais escrevo sobre o amor, mais me convenço de que esse continuará sendo minha fiel fonte de inspiração.
Talvez por ser um sentimento, abstrato e moldado por nós seres humanos, seja tão complicado caracteriza-lo, quanto mais, entende-lo; até porque não há o que entender.
É apenas aquilo que se sente, que se pensa, é tão orgânico quanto todo o resto.
Se só o que é divino é perfeito, o amor é humano; o que mais preciso dizer?
Algo puro e tão bonito, já foi contaminado pela essência hipócrita do homem.
Deixei o romantismo de lado e estou enxergando veracidade na postura realista!
Se formos honestos e sinceros, sem medo de arriscar e até mesmo magoar alguém...
Se deixarmos de poupar os outros de situações que eles precisam passar, se formos simplistas ao extremo, estaríamos nos tornando pessoas frias e sem coração?
Porque não aceitarmos que assim, estaríamos sendo “nós” mesmos, deixando as imposições de um contrato social de fachada pra lá e permitindo que nosso instinto individualista se libertasse... seria tão ruim assim?
Mas não, precisamos manter as aparências, atuando para a sociedade e sendo julgados por ela, a cada “deslize”; porque não justificar um erro usando a frase “porque quis” ao invés de tentar procurar argumentos convincentes? Porque “justificar” um erro? Quem disse que foi um erro?
Pensar em si e não em um conjunto de personagens é egoísmo, como se a cada decisão, levássemos em conta todo o elenco que faz parte da nossa vida; não é assim e todo mundo sabe disso. Como eu disse, é hipocrisia.
Entenda como quiser, mas me recuso a omitir o que sinto e ponderar minhas palavras e atitudes.
“Sinceridade demais, às vezes, chega a ser indelicado”, então serei indelicada por muitas vezes, sinto muito.
Não, na verdade não sinto.
Quando se espera algo de alguém, corre-se o risco de se decepcionar, pois se criou uma expectativa, fantasia, o desejo de que algo viesse a acontecer, às vezes, essa pessoa nem fazia idéia de que uma simples atitude pudesse influenciar de tal maneira no estado de espírito da outra, não devemos nos sentir culpados por isso.
A gente sofre porque permite, e é feliz da mesma forma.
Respeite seus limites, mas não se anule.
Permita-se mais...viver as coisas boas!