"A súbita sensação de realização após a compreensão da essência de algo."

Minhas palavras são como um olhar acompanhado de um sorriso, são as janelas de minha casa!

Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.

Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)


quinta-feira, 28 de março de 2013

Simplesmente


Sempre fiz propaganda do jeito simplista de ser! É o melhor e menor caminho, acreditem. Sabem por que a vida perde a graça? Porque ela se repete todos os dias só que com pessoas diferentes. Não existe verdade; se pararmos pra pensar tudo é mentira. Jamais saberemos se um elogio foi feito de maneira sincera ou trouxe em si algum tipo de interesse pessoal. Essas frases não são minhas, ouvi de um professor hoje na faculdade. Me identifiquei porque realmente se aplicam. Se pensarmos que todas as boas ações são feitas por interesse, seremos pessimistas e desconfiados. Se pensarmos o contrário, seremos bobos e iludidos. Bom... O que fazer? Cada um sabe de si. E eu sei bem. Sou boba, ingênua e muitas vezes me iludo sim. Mas, me recuso a deixar de acreditar que existam honestidade e bondade nas pessoas que me cercam. Sinceramente não consigo entender o motivo de algumas pessoas me acharem tão estranha.  Perdoar uma traição apenas pelo fato de ter sido comunicada ou não se importar em ouvir sempre a verdade, por mais negativa que possa parecer... São coisas que a maioria das pessoas não aceita. A vida se repete porque nós, seres humanos, somos extremamente previsíveis. Nós mulheres, eles homens. Todos. Temos defeitos parecidos e também qualidades. Nossas características são as mesmas, embora algumas estejam mais evidentes em um sexo ou outro. Se existem as famosas “mulheres problema”, que sufocam, inibem, coagem, envergonham e enlouquecem os homens, por que também não podem existir as “mulheres solução”? As raridades escondidas por ai. As estranhas e excêntricas que muitos duvidam que sejam merecedores.  Outro dia um amigo me definiu de uma maneira tão diferente que achei interessante escrever aqui. Estávamos conversando sobre as mulheres serem previsíveis... Dessa vez nem pude defender a minha raça, pois somos mesmo. Ao ter dito que agiria de um jeito que foge ao senso comum ele respondeu: “Ah, você não é mulher! O que você é ainda não foi inventado.” Simplesmente amei. ; )

terça-feira, 19 de março de 2013

Receptor


Detesto gente derrotista! Dessas que vivem chorando pelos cantos, se lamentando e que estão sempre com cara de enterro. É chato conversar com elas, parece que nada que se diga ou faça ameniza. É desanimador e totalmente em vão. E é mesmo. De uns dias pra cá tenho me detestado justamente por estar assim. Estou chata, melancólica, repetitiva e quase insuportável de se conviver. Sei disso, pois mal me agüento. Estou triste sim. Frustrada e decepcionada. Sei que esse baixo astral incomoda as pessoas assim como incomodava a mim. Acontece que atingi um grau de maturidade em que não se admite atuar. Não vou distribuir sorrisos e transbordar animação se não é o que sinto. Vou deixar transparecer o que é real. Colocar pra fora o que está me consumindo. É na dor que a gente mais aprende. Embora não seja muito fã dessa metodologia, preciso reconhecer que funciona. Preciso viver, sentir e sem mascarar. Peço apenas que aceitem.  Depois passa, logo passa. Já passou tantas outras vezes, essa está longe de ser a 1ª vez que fico desestabilizada durante o prosseguimento da vida pós término de relacionamento. Mas, não há dúvidas de que será a última. O tempo nos trás experiência e essa nos torna seletivos. Me recuso a desperdiçar energia com o que não me garante futuro.  Agora estou aqui, assistindo os dias passarem, curtindo a fossa, me analisando. Tentando entender o porquê das coisas e se em algum momento falhei. Entendi meu erro. Pela 1ª vez em 25 anos posso afirmar e com muito orgulho que fui integralmente fiel ao que promovo em meus textos, minha dificuldade ainda é selecionar o receptor. =/

domingo, 17 de março de 2013

Descartável

Esse pedacinho de texto já foi usado em outros momentos... de outra forma. Mas, mexendo nos rascunhos o encontrei. Puro, original. Não me lembro o contexto e nem a quem me referia na época... Mas, certamente ainda se encaixa nos dias de hoje.
Senão pra mim, pra alguém. =*

As pessoas mudam tanto, com o tempo tornam-se irreconhecíveis.
O que se disse hoje, amanhã já perdeu o sentido, vira mentira.
O prazo de validade das palavras e sentimentos está cada vez menor.
É como se aquele ambiente familiar em que podíamos andar de olhos vendados sem esbarrar em nada, tivesse os móveis trocados de lugar.
Termos que enfrentar todos os dias um "desconhecido" é no mínimo, triste.
Os questionamentos sobre o comportamento e a mente humana está perdendo espaço para as futilidades de uma sociedade materialista e o prazer momentâneo.
A superficialidade dos relacionamentos, a banalização do amor!
A inversão de valores e até a ausência dos mesmos, o desinteresse, subsituição e desapego nos levam direto para a lenta e gradual extinção do caráter e da honestidade.

Enfim, nos tornamos descartáveis!

Que se danem as borboletas!

“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.”    Mario Quintana.

É extremamente desagradável se sentir dependente. Por muitas vezes chega a ser enlouquecedor! Havia me comprometido nesse novo ano a mudar essa situação. Quero conhecer a Renata quase cirurgiã-dentista, a Renata aos 25 anos, a Renata mãe e pra isso... Preciso estar sozinha. Não disse fora de um relacionamento sério, disse sozinha mesmo. No sentido mais restrito da palavra. Sabem aquela história do início sobre as borboletas e o jardim? Então. Eu estava caçando borboletas como uma louca! Agarrada a uma rede de captura como se com isso fosse tirar o pai da forca. Mas, agora não... Não, não. Nada de borboletas! Elas que se danem! Todas! Sem exceção.  Quero caçar livros. Livros de todos os tipos. Não há nada melhor para o autoconhecimento que uma boa leitura. Quero caçar experiência, segurança e sonhos.  Quero caçar estabilidade financeira, boas oportunidades de trabalho, saúde e paz. Reorganizar minha vida, restabelecer prioridades.  Quero cuidar da minha filha, minha família e dos meus pais. Quero distribuir carinho e paciência aos meus pacientes. Quero espalhar amor... E lá no fim, lá no finalzinho quase apagado de tão desimportante... Um homem, um namoro ou um romance. Quero aprender a não precisar de um par de calças pra me sentir completa. Nesse mundo tão imprevisível ainda me permito algumas certezas. Uma delas já posso até dividir com vocês: Eu vou ser feliz!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Vai tarde...

Você por muitas vezes pensou que tinha alguém ao seu lado. Alguém fiel, leal e que estaria alí pra te ouvir, aconselhar, te dar colo e carinhos sinceros quando fosse preciso. Alguém que levaria em consideração um pedido seu, que pensasse nos seus sentimentos antes de tomar qualquer atitude. Alguém que fosse sincero ao responder suas perguntas e que tivesse o mínimo de dignidade para te contar o que estava acontecendo debaixo dos seus olhos perdidos em tanta bondade, ao invés de deixá-la descobrir no susto, na marra. Ainda mais descobrir que era uma das últimas a saber. Tudo isso te faz sentir uma completa idiota! Te faz se arrepender dos favores, das palavras de carinho, da preocupação, da esperança. Isso em um primeiro momento, é claro. Depois, todo aquele amor e cuidado se transformam em raiva e descaso. Percebe-se que foi uma grande perda de tempo. De fato a diferença de idade pesa muito, os objetivos de vida são diferentes e mais, a amizade, respeito e consideração um pelo outro não são os mesmos. Talvez nunca tivessem sido. Outra vez seus olhos enxergando apenas o que lhes convém. Lhe pregando peças! Pois é...Esquecer algo que ainda amamos é complicado, mas esquecer algo que sequer merece nossa lembrança me parece simples. O difícil é se desfazer de algo que nos faz bem, nos tira o fôlego, o indiferente que às vezes chega a nos fazer mal... Já vai tarde.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Obrigada...

Hoje assistindo a uma matéria sobre a tragédia na boate Kiss em Santa Maria- RS me emocionei. Digo isso sem vergonha alguma. Lembrei da minha gravidez. Meu maior medo era que algo acontecesse ao pai da minha filha antes que ela nascesse. Tinha medo de ficar sozinha e lembrar dele toda vez que a olhasse. Na matéria, uma grávida de 6 meses perdeu o marido que trabalhava na boate. Ela disse que gostaria de ter dito algumas coisas a ele... principalmente, lamentava por não ter podido agradecer por ser ele o pai de seu filho. Mesmo não estando mais juntos como um casal, temos um elo de amor eterno. E não vou precisar lamentar por não ter dito ou escrito tudo que pensava e sentia a seu respeito; quero também agradecer. Não haveria melhor ser humano para ser o pai da minha filha. A vida me deu um imenso presente. Naturalmente minha gravidez não foi algo planejado, mas foi bem quista. Quando muitos meninos apavorados me pediriam para “interromper” a gestação, o meu menino disse que apoiaria minha decisão. Provavelmente tomado pelo pânico. Logo em seguida disse: Não! Nós vamos ter esse filho e eu vou estar do seu lado. E assim foi... no momento de contar aos nossos pais, aos amigos, durante todos os segundos ele esteve lá. Na escolha do nome, assistindo a gravação da ultrasonografia, até na hora de dormir...Lembro que se deitava na minha frente de conchinha para que quando o bebê se mexesse na barriga, também pudesse sentir. Na entrada do centro cirúrgico, no quarto.. nos primeiros meses de caos em minha casa. Dormíamos nos mesmo quarto enquanto a Laurinha chorava de cólicas. Pois é... Quem diria. Um menino. Se mostrou homem e se mostrou pai. Talvez essa surpresa seja o que faz de mim tão sua fã. Tenho certeza que seremos ótimos pais. Pais que se respeitam, que se gostam e que tem um objetivo em comum... Pra nossa filha ser Família.
Obrigada Ricardo Fernandes Martins. =)

Sonho bom...

Minhas epifanias tem se tornado cada vez menos frequentes. A falta de tempo, a correria do último período... Tantas coisas acontecendo e borbulhando na minha cabeça. Vez ou outra preciso vir aqui. Ler, pensar... e às vezes escrever, né? Pra não explodir! rs.. =)

* Acabei de falar com um amigo ao telefone e ele me pediu que não lamentasse mais o que passou. Peçam me qualquer outra coisa. No momento é o que me conforta. Estava lembrando de quando nos conhecemos. Ele cruzou por mim pela faculdade vestido de branco, logo pensei: Nossa! Que menino lindo. Sim... um menino. Jamais poderia imaginar que estivesse resolvendo questões burocráticas de matrícula, muito menos que seria da minha turma. 6 meses se passaram. Nos tornamos amigos, ficamos, fomos namorados por 3 anos e tivemos uma filha juntos. A faculdade foi como um sonho bom e isso só se fez possível por tê-lo ao meu lado. Já saí, fiquei, namorei... bastante até. Pela primeira vez desejei que fosse o último. Abriria mão de tudo e sem sacrifício para que ficássemos juntos. Esse tudo não significa o que eu tinha, mas sim aquilo que nem havia chegado a conhecer. Uma vida inteira... lugares, situações e pessoas. Abriria mão da mágica de um novo início, abriria mão de outros amores. O quis pra sempre e não foi da boca pra fora como muitas vezes fazemos ao estarmos apaixonados. Até hoje me custa acreditar e principalmente aceitar que possa existir outro homem que me desperte esse desejo. Alguém que me entenda, me complete, que eu goste de admirar enquanto fala, quando sorri... Que mesmo em contato íntimo e intensos diários ainda me faça sentir. Sei que vou encontrar, sei que quando menos esperar ele vai aparecer; mas... lamento sim, pois tinha tudo para ser perfeito. Às vezes terminamos um relacionamento pensando: "É, ele não tinha mesmo nada a ver comigo!" Com ele não. Havia um encaixe e respeito mútuo que afastava as brigas e a desarmonia. Era tudo tão simétrico, tão bom. Gostaria que todas as pessoas pudéssem ter a oportunidade de experimentar um relacionamento como o nosso. Para ter continuidade é preciso reciprocidade... AMOR de ambas as partes. Se pudesse amar pelos dois, confesso que o faria. Por mais que eu sáia, converse e conheça outras pessoas, não adianta. Não ameniza a frustração, pois não era isso o que queria estar fazendo. De vez em quando me pego pedindo pra alguém que muitas vezes questionei a existência... peço pra tirar do meu coração esse desejo não correspondido. Peço que me permita descer desse trem em que ele pulou e eu continuei sozinha. Quero que pare, que passe, que se acabe. Quero que aquele sonho bom deixe de ser o pesadelo que hoje tira a minha paz, quero que simplesmente tenha um FIM. =/