"A súbita sensação de realização após a compreensão da essência de algo."

Minhas palavras são como um olhar acompanhado de um sorriso, são as janelas de minha casa!

Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.

Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Parceria

Alguém pode por favor explicar às pessoas que namoro e casamento no civil são coisas diferentes? rs.. Agora namorar é como ter um emprego, é preciso bater ponto todos os dias. Como vamos saber se estão nos ligando no fim da noite pra dizer que estão com saudades ou se é apenas porque namorados devem se falar todos os dias? Como vamos saber se aquele "eu te amo" foi sincero, se nos acostumamos a repetí-lo centenas de vezes sem o menor bom senso? Ah, já conheci rapazes que diziam "eu te amo", mandávam rosas, não esqueciam as datas importantes e ainda assim, não valiam a freada da cueca que vestiam. Precisamos dar significado àquilo que é real; são atitudes e não palavras que demonstram o sentimento. Temos nossas próprias vidas pra abraçar! Deixe-nos respirar e vir quando quisermos, deixe-nos primeiro sentir falta pra depois procurar. Esse conselho não se aplica ao meu caso, pois vivo uma situação diferente. Meu namoro não é um emprego, é quase isso. Posso chamá-lo de ação voluntária. Ele me ensina a esculpir dentes em cera e eu o ensino a tocar violão. É meu melhor amigo e eu sua fã; é meu dentista e eu, sua cobaia humana. Optei por saboreá-lo todas as manhãs, logo cedo, às 8:00 em ponto. É minha dose de cafeína. Depois do almoço, no lanche da tarde e pra dar aquela esquentada antes de dormir. Encontrá-lo não é mais uma obrigação do meu dia a dia, é um desejo constante. Nosso namoro não é compromisso, é parceria.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Soro anti-ofídico

Quem acompanha o Blog e me conhece, sabe que a tristeza é capaz de me trazer inspiração. Esses dias ouvi algo que me deixou... triste, essa é a palavra. Triste por nós, seres humanos. Triste por saber o quanto estamos incrédulos, secos, individualistas e até desocupados. Já não conseguimos acreditar que possa existir bondade despretenciosa, já não se pode amar e querer bem sem que questionem nossas atitudes, eles exigem reciprocidade. Escolhem o roteiro do show, aquilo que querem ver. Caso não os obedeçamos, espalham sua indignação pelos quatro cantos do mundo! E isso, obviamente, causa repercussão. Imagine em uma cidade pequena como Teresópolis... já até ouvi dizer que é uma cidade de cobras! Não, não culpemos a cidade. Pensar em Teresópolis é pensar em frio, edredons e chocolate quente, é pensar em céu azul, nuvens brancas, sol quentinho e muito verde, aquela calmaria que trás paz. Não são as pessoas daqui nem do Rio de Janeiro, são as pessoas. Somos nós. Criados para ser a imagem e semelhança de Deus, projeto esse que não deu certo. Falar é tão bom! Contar histórias, fantasiar e viajar em um mundo criado por nós... mas, aonde já se viu fazer isso com personagens já existentes, personagens vivos, capazes de agir e interagir com o ambiente? Se estivesse falando com uma criança, diria que é muito feio inventar histórias sobre a vida dos outros, mais feio ainda é saber que são os pseudo- adultos que frequentemente o fazem. Sinceramente? Sinto pena. São pessoas que usam sua inteligência e senso crítico para disseminar informações erradas, fruto de seus medos, frustrações e falta de amor. São pessoas incapazes de criar, produzir, de se fazer úteis ou importantes. Como podem pensar tão pequeno? Essas pessoas aqui estão para contar número, não significam nem representam; são dignas de muita oração! (deixo essa para os católicos praticantes.) O antídoto para o veneno está em seu próprio disseminador. Se vivemos em uma sociedade de cobras, que tenhamos nosso antídoto: consciência em paz. E deixem que digam, que pensem, que falem.... o farão de qualquer jeito, melhor então não nos preocuparmos; do contrário, estaremos vivendo a vida que escolheram para nós. Que cobrinha mais passiva!