"A súbita sensação de realização após a compreensão da essência de algo."

Minhas palavras são como um olhar acompanhado de um sorriso, são as janelas de minha casa!

Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.

Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pra Sempre, nem sempre...

"Meu amor..."
Parece efusivo falar assim não é?
Acredito que o sentimento possa acabar como consequência de uma ou diversas atitudes da pessoa em questão, acredito também que possa se intensificar, crescer ou apenas estagnar, mas não desaparecer em função do tempo... não o meu. Ele não precisa permanecer intenso constantemente, é como uma estrela que hoje brilha forte e amanhã nem tanto, mas está lá. Guardado, inativo, não pulsante. Sempre me lembro, mas nem sempre me sinto da mesma forma. Costumo dizer que não são todos os dias que estou apaixonada, desejando e querendo com o mesmo afinco, existem momentos em que chego a acreditar que simplesmente passou! Já na manhã seguinte, o ar parece denso, pesado... é difícil respirar! Com o passar das horas, essa angústia beira o desespero. Meu coração só se acalma ao ouvir o som de uma voz, aquela voz... a única capaz de aquietar meus sentidos, que me trás paz, me deixa feliz. Acho que a maioria das pessoas sente assim, apenas não admite. Talvez por medo de magoar, decepcionar...talvez porque não saiba que isso é comum, normal e aceitável. Muitas vezes, acabam forçando um encontro, um abraço, um beijo, respondendo: "Eu Também Te Amo", sem sentir! Se acostumam a atuar, traindo a si mesmos, confundindo sentimentos e desestabelecendo relações. Quantos namoros já não terminaram de maneiras extremas, com brigas, mentiras e traições? Por que insistimos em prolongar algo que já não nos satisfaz? Ter carinho e gostar de estar perto nem sempre são suficientes... é preciso mais, é preciso querer! Por muitas vezes atuei, tive medo de ficar sozinha e me arrepender. Por muito tempo fiz com que o mesmo se perdesse. Agindo assim, com que intensidade arrisquei jogar pro alto, todos os momentos reais e sinceros que vivi? Esses questionamentos já borbulharam em minha consciência e apesar da tristeza por ter sido tola e não obedecido aos meus instintos, hoje sei que valeu a pena, pois posso dizer que agora tenho as respostas. *Relutei por muito tempo e me neguei a ouvir, mas nos últimos minutos do segundo tempo, tive um "insight", e com uma coragem sem sentido fiz o que deveria... o que não podia imaginar era que outra pessoa já estivesse ouvindo a si mesma há anos! Ah, quanta ingenuidade a minha... Como pude pensar que estivesse errado? Que sua maneira de agir é que me deixava insegura e assim, me fazia sofrer? Como pude usar "isso" como justificativa pra tantos erros? Como fui capaz de ignorar tudo de maravilhoso que passamos e questionar o "inquestionável": Que de fato me amasse. Pois é, fiz tudo isso, mas apendi... e tenho certeza que não foi sozinha. A gente erra e aprende, acerta e é feliz! Uma hora está por "cima", outra por "baixo"... são os altos e baixos! E é nesse gráfico inconstante que vou escrevendo a minha história. "Cada um de nós entrou nessa vida por motivos acima do nosso conhecimento pessoal, não somente para o crescimento da alma, mas também para ajudar a humanidade a evoluir." Então, vamos?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Congelo e paro o tempo pra nesse sopro ficar!

É o sopro da inspiração pela Felicidade!
Hoje, mais do que nunca...estou apaixonada! Existe um sorriso sincero que do meu rosto, não sái. Os sons mais comuns, se parecem notas harmônicas de uma melodia que acalma.
As cores estão vivas, vibrantes...o fato de estar aqui, faz muito mais sentido! Está tudo mais bonito! Mais romântico!
"O romantismo foi um movimento artístico de características muito variadas, mas seu ponto básico era a abolição de regras e modelos. Sustentando que a criação artística deveria nascer da parte mais sensível e pura do ser humano, do mundo dos sentimentos, passou a considerar o "eu"como o centro do universo; por serem indivudialistas, propunham a supremacia dos sentimentos e das emoções sobre a razão." Sim! E hoje a razão não existe! Todos os sentimentos afloram...são meus! Nunca acreditei que aquele amor descrito por Shakespeare pudesse sair do papel, não nos dias atuais. Mais uma vez, me surpreendi. Estou tendo a chance de realizar minhas fantasias! A distância parece tornar o sentimento ainda maior, a espera é doce, não machuca. A expectativa torna as horas prazerosas, a saudade, é gostosa demais!
A supervalorização das palavras como um hino, como tudo e somente o que temos para nos sentir próximos. Ah...é tão bom!
Um amor desprovido de interesse, não se espera, só o que se quer, é sentir. O coração acelerar, o rosto ficar quente, pensar e suspirar o dia todo, ficar sem ar...É a felicidade plena! Sabe aquele amor estilo "Romeu e Julieta"? Todo aquele suposto exagero?
Não sei o que é, mas que seja assim, sempre assim...perfeito, pelo tempo que for.
O que estou sentindo talvez nem tenha nome...É mágico.

Desabafo!

Pois é...
Já entendi o porquê das minhas frequentes "pequenas frustrações" ao receber comentários sobre o que escrevo. É chato quando ao tentar passar uma idéia, as pessoas entendem de outra forma. Entendem do jeito simples, talvez óbvio para suas mentes limitadas, ainda que tenha o maior cuidado para que meus textos não se pareçam monólogos informais! Uso analogias e fantasio para mascarar o que poderia ser dito em apenas duas ou três frases de maneira medíocre. Se assim fizesse, não estaria sentindo o mesmo prazer. Perderia a graça. O que pretendo fazer a partir de agora? Bom, não vou mudar meu jeito de escrever. Mas, também não vou esperar que as pessoas entendam o que quero dizer, foi esse o meu erro. Se elas jamais estiveram em meu corpo, em minha mente, se não passaram pelo que passei, realmente...não seriam capazes. Se faço por mim, não posso depender do entendimento e consequente aprovação alheia pra ficar satisfeita. Está tudo bem! A mudança será em mim. Em apenas e só apenas fazer o que preciso, o que gosto, "escrever"! E não esperar, não limitar, aceitar.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Chega de Saudade!

A incessante busca pelo "e o que mais?" é o que nos motiva a procurar outras formas de se aproveitar o tempo que nos foi dado, quando tudo está calmo, sentimos a necessidade de mudar. Como todo e qualquer começo, é encantador! Tudo é maravilhoso, diferente e agradável. A felicidade toma conta da gente. Nesse momento, nem nos lembramos da tristeza. Não é como valorizar o frio quando se está um calor de 40°. O fondue no inverno, o sorvete no verão, o filminho em um dia chuvoso, a praia em um dia de sol. Hoje me lembro da felicidade! Mudanças são feitas na intenção de se adaptar, fazemos porque nos convém. Acho tudo isso muito válido, ainda que seja pra descobrir quem somos. Quando penso: Será que agora me encontrei? Vejo que talvez não estivesse perdida. O que é felicidade afinal? pra mim, é estar em paz. Vamos facilitar...que comecem as analogias!
Fiz uma viagem divertidíssima e posso dizer com convicção: Valeu a pena! Conheci lugares lindos, pessoas muito interessantes, algumas previsíveis, outras...surpeendentes. Fiquei entusiasmada com tanta novidade! Foi inevitável fazer comparações, fiz inúmeras e os resultados foram sempre os mesmos. Fiquei um tempo fora, mas...estou voltando pra casa. De volta à calmaria e estabilidade interior. Quero a rotina sem graça de antes. Quero a minha paz. Saudades...sinto saudades de tudo! Das mais variadas e pequenas coisas. Do vento gelado no rosto nas viagens à região serrana até ao som de um acorde de violão. Ah! Esse som...me remete a tantas coisas boas que já passei...se fechar os olhos, posso até voltar no tempo e inconscientemente, passar por tudo outra vez. Digo isso não pela época, seus personagens e circunstâncias...o que sinto é simplesmente, saudades de mim.
"A realidade é que sem ela não há paz, não há beleza. Mas se ela voltar...os abraços, hão de ser milhões de abraços! Apertado assim, colado assim, calado assim..."
Tom Jobim já adivinhava meus pensamentos!
Quero a Renata que pensava assim:
"Juntos, um dia...fomos felizes, mas já não era assim.Tudo estava frio, estávamos mortos por dentro e nos ver daquele jeito, me entristecia. Queria me apaixonar de novo, sentir a mágica, viver o início. Queria me sentir viva! Precisava disso e ele também. Separados nos vimos bem, cada um do seu jeito. Hoje, vejo que na realidade nos ajudamos, e isso só foi possível por expôrmos nossas idéias de maneira sincera. Começamos por nós, pela nossa felicidade e terminamos pelo mesmo motivo.Parece utópico, mas me orgulho muito por ter sido como foi...tudo! Do começo ao fim."
É...chega de saudade! Estou trazendo de volta o que pensei ser "tristeza" quando tudo era supostamente, felicidade!