"Meu amor..."
Parece efusivo falar assim não é?
Acredito que o sentimento possa acabar como consequência de uma ou diversas atitudes da pessoa em questão, acredito também que possa se intensificar, crescer ou apenas estagnar, mas não desaparecer em função do tempo... não o meu. Ele não precisa permanecer intenso constantemente, é como uma estrela que hoje brilha forte e amanhã nem tanto, mas está lá. Guardado, inativo, não pulsante. Sempre me lembro, mas nem sempre me sinto da mesma forma. Costumo dizer que não são todos os dias que estou apaixonada, desejando e querendo com o mesmo afinco, existem momentos em que chego a acreditar que simplesmente passou! Já na manhã seguinte, o ar parece denso, pesado... é difícil respirar! Com o passar das horas, essa angústia beira o desespero. Meu coração só se acalma ao ouvir o som de uma voz, aquela voz... a única capaz de aquietar meus sentidos, que me trás paz, me deixa feliz. Acho que a maioria das pessoas sente assim, apenas não admite. Talvez por medo de magoar, decepcionar...talvez porque não saiba que isso é comum, normal e aceitável. Muitas vezes, acabam forçando um encontro, um abraço, um beijo, respondendo: "Eu Também Te Amo", sem sentir! Se acostumam a atuar, traindo a si mesmos, confundindo sentimentos e desestabelecendo relações. Quantos namoros já não terminaram de maneiras extremas, com brigas, mentiras e traições? Por que insistimos em prolongar algo que já não nos satisfaz? Ter carinho e gostar de estar perto nem sempre são suficientes... é preciso mais, é preciso querer! Por muitas vezes atuei, tive medo de ficar sozinha e me arrepender. Por muito tempo fiz com que o mesmo se perdesse. Agindo assim, com que intensidade arrisquei jogar pro alto, todos os momentos reais e sinceros que vivi? Esses questionamentos já borbulharam em minha consciência e apesar da tristeza por ter sido tola e não obedecido aos meus instintos, hoje sei que valeu a pena, pois posso dizer que agora tenho as respostas. *Relutei por muito tempo e me neguei a ouvir, mas nos últimos minutos do segundo tempo, tive um "insight", e com uma coragem sem sentido fiz o que deveria... o que não podia imaginar era que outra pessoa já estivesse ouvindo a si mesma há anos! Ah, quanta ingenuidade a minha... Como pude pensar que estivesse errado? Que sua maneira de agir é que me deixava insegura e assim, me fazia sofrer? Como pude usar "isso" como justificativa pra tantos erros? Como fui capaz de ignorar tudo de maravilhoso que passamos e questionar o "inquestionável": Que de fato me amasse. Pois é, fiz tudo isso, mas apendi... e tenho certeza que não foi sozinha. A gente erra e aprende, acerta e é feliz! Uma hora está por "cima", outra por "baixo"... são os altos e baixos! E é nesse gráfico inconstante que vou escrevendo a minha história. "Cada um de nós entrou nessa vida por motivos acima do nosso conhecimento pessoal, não somente para o crescimento da alma, mas também para ajudar a humanidade a evoluir." Então, vamos?
"A súbita sensação de realização após a compreensão da essência de algo."
Minhas palavras são como um olhar acompanhado de um sorriso, são as janelas de minha casa!
Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.
Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)
Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.
Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Pra Sempre, nem sempre...
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