Termina 2012 e começa 2013. Tudo
que eu mais queria na hora da virada era um abraço gostoso, sincero, um beijo
apaixonado, a promessa de um “pra sempre”, um amor de verdade. Queria ser a
mulher de uma vida! A boa esposa, boa mãe e companheira para todos os momentos.
Queria ser nada além do que mereço. Enquanto encontro o que procuro, permito
que procurem algo a encontrar. Permito que descubram na vida o que já conheço
bem e escolhi pra mim. Nesse novo ano que se inicia escolhi me conhecer. Saber o que gosto de fazer, quais músicas gosto de ouvir. Me fazer um carinho, sabe?
Me sentir amada, desejada e finalmente
independente. O engraçado é que não dependo de alguém para ser feliz ao me
cuidar e sim o oposto. Dependo de alguém para cuidar e amar pra ser feliz. É
isso que precisa ser mudado. Quero ser uma excelente profissional, uma mãe
maravilhosa e uma mulher digna de encontrar um grande homem. Todo esse cuidado,
dotes e dedicação de uma esposa exemplar ficaram no século passado, hoje em dia
isso pouco importa. Sempre sonhei em me casar, ter filhos e formar uma família
bem tradicional. Dormir e acordar todos os dias com aquela pessoa, receber café
na cama em datas especiais, almoços de domingo na casa da vovó, casa cheia no
natal... Ah! Dividir a cama com os filhos pequenos que estão com medo dos
trovões. Ter um companheiro para conversar, dividir minhas angústias e meus
momentos de extrema felicidade. Ter alguém para fazer parte da minha realização
pessoal. Ter uma rotina diária no estilo comercial de margarina! Fazer viagens
e conhecer outros países e culturas. Queria um homem que me fizesse elogios, me
surpreendesse com flores sem razão e que me levasse para jantar vez ou outra.
Um homem que me respeitasse e me tratasse com carinho. Que aceitasse esse meu
lado “mãezona” e gostasse dos meus mimos e cuidados. Nesse mundo moderno onde a
moda é praticar o desapego ainda existe espaço para um relacionamento estável e
duradouro que caracterize o companheirismo no sentido mais fiel da palavra? Será
mesmo que estou mergulhada numa fantasia frustrante? Sei lá. Só o tempo para
curar as feridas, acalmar o coração e encorajar a alma para mais uma história a
ser protagonizada. Pois é... Só quem se permite o sofrimento é capaz de se
permitir a alegria. Em 2013 digo logo: Vamos nos permitir! =)
Silêncio. Apaguem as luzes e
abram as cortinas que o show não pode parar.
Um excelente 2013 para todos!
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