"A súbita sensação de realização após a compreensão da essência de algo."

Minhas palavras são como um olhar acompanhado de um sorriso, são as janelas de minha casa!

Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.

Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)


quinta-feira, 16 de julho de 2009

ai ai...

* Fique atento à textos que se iniciam por um suspiro, principalmente se precedidos de uma profunda inspiração e posterior expiração... acredite, lá vem bomba!

Hoje preciso falar da ironia, essa sempre tão presente nas situações corriqueiras do dia a dia.
Sabe aquela sensação de preparar um churrasco para um amigo que resolve te avisar alí que é vegetariano? Então, é por ai. Nos últimos dias venho tendo uma sensação semelhante, descobri que presenteei com um livro alguém que não gostava de ler. O livro é simplesmente encantador, cheio de lindas mensagens que se aplicariam perfeitamente a qualquer época e situação. O que acho engraçado é que nos conhecemos através de meus textos, o que naturalmente me fez pensar que saberia aproveitar o presente. A princípio sorriu, agradeceu, o segurou por um tempo, folheou algumas páginas e o colocou em cima de um pequeno móvel. Após visitá-lo 5 meses depois, percebi o livro no mesmo lugar, intacto! Sei disso pois precisei me certificar que o marcador de páginas estava aonde havia deixado, não queria acreditar que tamanho disperdício fosse possível. O livro era meu, fazia parte de mim.. esses dias mesmo senti saudades e desejei reler um trecho que gostava. E ai? ah, não tenham dúvidas! Peguei meu livro de volta. Ainda sou capaz de perguntar se está gostando da leitura e a pessoa na maior cara de pau reponder que está amando! Prefiro rir pra não chorar, antes cômico que trágico! Não sinto raiva, arrependimento e nem mesmo a culpo por isso, gosto é algo muito relativo. Quantos seguram livros e nem mesmo sabem ler? Quantos sabem, querem, mas não tem acesso? São para essas pessoas com sede de conhecimento que meu presente deveria ir. Hoje ele está comigo, mas logo ganhará um novo lar. Sou à favor que o conteúdo convença, que a idéia se espalhe, coisa boa não deve ficar trancada na gaveta. Se não fosse eu a pegá-lo de volta, não demoraria muito pra que algum admirador de obras literárias o pedisse emprestado sem saber que estaria ganhando de presente, é o típico: "Gostou? pode ficar, leva pra você". Se era indiferente, melhor assim. Às vezes vejo as pessoas tão vazias, conformadas, acomodadas; é como deixar algo valioso nas mãos de alguém que não saberá como cuidar, e não saberá por opção. Determinadas coisas exigem o mínimo de empenho, basta querer, qualquer um sabe disso, o que mais me incomoda é não reconhecerem que não gostam de algo ou simplesmente não querem mais. Ficam num jogo de empurra que parece não ter fim. O mesmo se aplica a estudar para uma prova, realizar um trabalho ou terminar um relacionamento. Se não querem ter cultura e adquirir conhecimento, tudo bem, algumas pessoas são felizes assim. Se me contento com o pouco relevante e valorizo o trivial, eles também podem estar satisfeitos em suas limitações. Há excelentes obras espalhadas por aí e o que não falta e isso eu posso lhes garantir, são grandes homens ávidos por desvendar as belezas da vida acreditando até que a maior delas possa estar num livro, ou num simples sorriso que se espera dias pra ver... embora já esteja de olho em um possível merecedor, o mesmo ainda se encontra em minhas mãos. "Todos temos 46 cromossomos em nossas células, mas temos diferenças cruciais na capacidade de suportar adversidades. Precisamos expandir nosso nível de suportabilidade, pois ninguém tem céu sem tempestade." E não é verdade? Essa é apenas mais uma dele, Augusto Cury... meu vendedor de sonhos! Ele não se cansa de acertar...

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