"A súbita sensação de realização após a compreensão da essência de algo."

Minhas palavras são como um olhar acompanhado de um sorriso, são as janelas de minha casa!

Essas estarão sempre abertas para que o ar se renove e as pessoas possam espiar aquilo que permito aparecer.

Se as cores do interior lhe chamaram a atenção, entre e fique à vontade. Seja bem vindo! :)


domingo, 19 de julho de 2009

Um nome, um estilo de vida, uma missão.

Entre a fase da infância e da adolescência propriamente dita, existe um meio-termo normalmente chamado pré adolescência. É justamente nessa fase que parecemos estar completamente insatisfeitos, às vezes até em dobro, triplo, quádruplo...
Reclamamos o tempo todo, nada está da forma que gostaríamos. Uma dentre as milhares de coisas que nos incomodam, está a escolha precoce de nossos pais ao nos dar um nome sem ao menos nos consultar. Como mais uma pré adolescente, não gostava do meu. Queria ter me chamado Bruna, Roberta, Rafaela... tudo, menos Renata. É muito gostoso ver como nossa opinião diante de coisas tão pequenas mudam drásticamente ao longo dos anos. Talvez hoje mais madura ou quem sabe apenas fora dessa fase tão perturbadora, consiga além de gostar, admirar o nome escolhido pra mim. Já me permito pensar como mãe pois esse é um desejo antigo, um desejo nato arriscaria dizer. Ter uma pequena vida dentro de si e ansiosa por sua chegada, escolher como irá se chamar não é tão aleatório como pensamos. Algumas mães já decidem o nome antes mesmo do bebê nascer, podendo conversar com ele não mais de forma impessoal. Acredito que seja nesse momento da escolha em que nos tornemos "gente". Se comigo foi assim, não sei, mas é dessa forma que decidi acreditar. Gostei de ter me tornado gente e também desse pequeno pedaço de gente ou projeto de ser humano se chamar Renata. Para os que não sabem, o nome Renata é de origem latina, facilmente reconhecido pelo processo de formação de palavras chamado prefixação ou derivação prefixal. Esse processo ocorre quando a palavra chave permanece a mesma e só o começo ou o final são capazes de sofrer alterações. No latim, "nata" significa nascer e é essa a palavra invariável. Esse termo se relaciona com o sentido de nascimento, como por exemplo natal, natalidade, natalino, talento nato (de nascência) e etc... não me arrisquei em vão. O prefixo "re" significa a repetição de determinada ação, lembrando que cada uma delas é diferente justamente pela oportunidade de refazê-la, reinventá-la, reescrever uma história, reviver um momento. Meus pais não foram nada ingênuos nesse ponto, foi uma escolha óbvia ainda que não intencional. Se acredito na doutrina espírita, na chance da reencarnação para mais uma experiência de aprendizado na intenção de evoluir, ter renascido só prova que não estou aqui a passeio, muito menos em vão. Nasci dia 21 de setembro, o que divide meu signo em dois! O último dia do signo de virgem já iniciando o de libra. Minhas características se espalham nos mesmos de forma perceptível. De acordo com o signo de virgem, sou uma pessoa crítica, introspectiva, calma, generosa e simplista, gostei demais dessa última. Devo viver nos campos, colinas ou regiões próximas as montanhas! Essa característica é como dar banana aos macacos! Calma, já vou chegar nos defeitos. Se evidenciei as qualidades, aqui não será diferente. O virginiano é manipulador, indeciso, nervoso e absolutamente dependente. Nossa! acho mesmo que devia ter esperado mais um pouquinho pra vir ao mundo. O signo de libra me define como ninguém! De acordo com o mesmo, sou uma pessoa dotada de poderosa aura magnética que consegue equilibrar suas paixões com a reflexão. Imparcial, de mente equilibrada, temperamento conciliador buscando sempre harmonia e perfeição, inclusive em casamentos e sociedade. Sensibilidade artística, diplomacia e trato social. O principal defeito que encontra-se em negrito em todas as fontes pesquisadas: manipulação. Fiquei intrigada pela presença dessa característica em ambos os signos e naturalmente fui atrás de suas definições. O sentido de manipulação é extremamente vasto e por isso, impreciso. Pesquisei suas formas de atuação e procurei adaptá-lo. A manipulação psicológica consciente, se realiza à partir do corpo ou por meios psicológicos que atuam diretamente sobre o espírito. É também chamada perfectiva, pois corrige o modo de ser do sujeito manipulado. Em razão do fim a que se propõe o manipulador, ela pode ser necessária, útil, terapêutica, experimental ou egoísta. Tratando-se do manipulador em questão, posso lhes afirmar que a que melhor se encaixa em minha personalidade acima descrita, é a manipulação útil, pois procura melhorar a situação do sujeito manipulado ou a de ambos. É de fato pra isso que servem minhas epifanias. Quando algo acontece em minha vida e me faz perceber determinadas coisas, é quase que imediato, corro e escrevo! São pensamentos, reflexões, idéias, conselhos à mim mesma e aos que eventualmente possam estar lendo e se identificar com alguma situação descrita. É pra isso que escrevo, pra ajudar. É por isso que faço, pelo prazer indescritível. É com isso que me realizo... minha maneira de renascer a cada ponto final.

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